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Pessoas em ação mundo afora

Janeiro de 2023

Por

Estados Unidos

Em todo o mundo, apenas 17% do lixo eletrônico e menos de 5% dos dispositivos que contêm baterias de íons de lítio são reciclados, embora seus elementos químicos ofereçam um "ciclo de reciclabilidade quase infinito", de acordo com a Redwood Materials. Desde o início de 2022, mais de uma dúzia de Rotary Clubs nos Estados Unidos colaboram com uma empresa de reciclagem de baterias em Nevada para realizar campanhas de coleta, arrecadando dezenas de milhares de quilos de celulares, laptops, furadeiras elétricas, escovas de dente elétricas e muito mais. “Este é um projeto fácil de ser colocado em prática”, diz Clari Nolet, do Rotary Club de Los Altos, Califórnia, membro da diretoria do Grupo Rotary em Ação pela Sustentabilidade Ambiental. "Você limpa sua gaveta de objetos aleatórios, aborda questões ambientais e de segurança da cadeia de suprimentos dos EUA e ajuda na adesão a carros elétricos."

Canadá

Em 17 de setembro, voluntários dos Rotary Clubs de Oakville, Oakville-West e Oakville Trafalgar embalaram mais de 1.000 sacos de cevada com destino a São Vicente e Granadinas, um país caribenho que está se recuperando de uma série de desastres naturais. Os associados do Rotary esvaziaram sacos de cevada em grandes recipientes, pesaram manualmente os grãos para colocá-los em pacotes de meio quilo e os encaixotaram. "Normalmente, são necessários dois turnos de cinco pessoas em tempo integral para realizar o que fizemos em três horas”, diz Sundeep Khosla, associado do clube de Oakville. O clube se comprometeu a fazer turnos mensais no depósito administrado pela GlobalMedic, uma instituição de caridade focada na assistência rápida após desastres em todo o mundo.

  • Mais de 100.00 milhões

    Celulares descartados anualmente nos EUA

  • 2.00,3 bilhões

    Número de pessoas com insegurança alimentar no mundo em 2021

Portugal

Caminhadas beneficentes são um dos pilares da arrecadação de fundos no Rotary, mas o Rotary Club de Silves foi além. Seus associados encararam um trecho de 120 quilômetros do Caminho de Santiago, durante uma jornada de seis dias, da rota de Valença, em Portugal, até a grande Catedral de Santiago de Compostela, na Espanha. O clube usou as redes sociais para arrecadar fundos e compartilhar atualizações da rota quando sete rotarianos e três de seus amigos partiram, em 23 de setembro. No final da caminhada, o grupo arrecadou cerca de US$ 14 mil para ajudar a financiar uma sala sensorial e um jardim para crianças com autismo ou síndrome de Down na escola Silves Sul, em Armação de Pêra. Os alunos acompanharam o progresso dos peregrinos on-line e deram a eles brinquedos para “incentivo constante” e para servirem como mascotes da escola pelos quais as crianças poderiam torcer, diz Pam Winn, uma das participantes do trajeto.

Kosovo

O Rotary Club de Peja inaugurou um memorial do 11 de setembro, chamado “Memória e Amizade”, no 21º aniversário dos ataques. O clube, seus associados, empresas locais e indivíduos fizeram contribuições financeiras e de bens e serviços, totalizando mais de US$ 30.000 para o projeto. “Mas o valor real do memorial é imensurável”, diz o presidente do clube, Arbër Asllani. “Procuramos esses memoriais globalmente, e descobrimos que não havia nenhum no sudeste da Europa.” A ideia foi sugerida pela primeira vez por Nehat Devolli, associado do clube e empresário. A peça central — uma viga de aço das ruínas das torres gêmeas, doada pelo Corpo de Bombeiros de Nova York — foi um item indispensável, de acordo com Asllani. “A cidade de Nova York fica a quase 7.400 quilômetros de Peja”, disse Asllani em seu discurso na cerimônia de inauguração, “mas naquele dia especificamente, 11 de setembro, ela parecia mais próxima, porque a tragédia une as pessoas”.

  • 1.00.075

    Ano de construção da Catedral de Santiago de Compostela

  • 77.00

    Número mínimo de nações que perderam cidadãos nos ataques de 11 de setembro, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA

Fiji

Juntamente com voluntários da comunidade, os associados do Rotary Club de Lautoka plantaram mais de 4.000 mudas de mangue em setembro, ao longo de um trecho de quase 2.000 metros quadrados de praia em Taiperia. A área, lar de fijianos de baixa renda, fica a cerca de 4 km do centro de Lautoka, na ilha de Viti Levu. “Para uma pequena nação insular como Fiji, é particularmente importante proteger nossas casas e meios de subsistência, já que a vasta população do país vive perto de áreas costeiras”, diz o presidente do clube, Chirag Parmar. “O plantio de manguezais ajuda a proteger essas áreas da erosão costeira e também reabilita o ecossistema da nossa costa.” O clube se uniu ao Ministério Florestal no projeto e usou US$ 130 em fundos doados para comprar as mudas. “Usamos uma pequena parte dos recursos de uma doação muito maior recebida do Grupo de Companheirismo de Mergulho”, acrescenta Parmar, demonstrando a importância das parcerias do Rotary.

Artigo originalmente publicado na edição de janeiro de 2023 da revista Rotary.


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